A terra estava seca, o céu sem nenhuma nuvem. Nenhum sinal de chuva. A rainha havia acabado de dar à luz a uma linda garota de olhos verdes e cabelos claros, mas ela estava doente. O pai enviou os seus sete filhos para irem em busca de água em um lago que tinha em uma terra distante. Em uma terra de outros reis.
E assim eles foram, em busca da fonte de água numa viagem que durou dias. E, Quando finalmente chegaram às margens do lago, na pressa e euforia em que se encontravam, o mais novo dos irmãos deixou cair o cântaro, e esse, lenta e pesadamente, foi afundando. Sem mais esperanças, os irmãos resolveram voltar para casa. O pai dos garotos estava uma fera com a demora e os amaldiçoou a se transformarem corvos, como forma de punição. Após alguns dias a garota havia melhorado e nada dos filhos filhos do rei voltarem. Foi então que o homem ouviu uma revoada sobre sua cabeça: eram sete corvos, seus filhos que estavam voando para longe. Os pais se arrependeram imensamente, mas já era tarde demais e ficaram lá, lamentando-se com a filha que lhes restava.
Com o passar dos anos, a garota passou a ser uma mulher forte e bela, tão bela que encantava à todos os homens de onde morava. Mas em um dia, ela ouviu um grupo de pessoas conversando sobre a sua beleza, e atribuíam tudo isso a desgraça que havia acontecido com seus sete irmãos. E ela até aquele momento não havia sabido da existência de tais irmãos. Seus pais, ao serem questionados, contaram-lhe o que acontecera.
A garota decidiu que iria em busca dos seus irmãos, e levou consigo apenas uma garrafa d'água para saciar a sede, um pão para matar a fome, um anel como lembrança de seus pais e uma pequena cadeira branca para quando ficasse cansada. Ela soube que havia uma montanha chamada Montanha de Vidro – não que ela fosse necessariamente de vidro, mas o povo local à chamava assim – onde a garota poderia encontrar os seus sete irmãos.
Ela andou, andou e andou até chegar no templo de Ártemis, mas ao chegar lá, a deusa da lua falou que sentia cheiro de carne humana, assustando assim, a garota. A menina correu para bem longe, tão longe que chegou no templo de Apolo, deus do sol, mas a garota soube que ele devorava criancinhas. Correu então para perto das estrelas, estas eram doces e amigáveis, e lhe deram um osso, dizendo que, sem ele, ela não conseguiria entrar na Montanha de vidro. A garota muito feliz pegou o osso e o guardou. E, para sua felicidade, a tal montanha ficava bem perto dali.
Após um dia longo e cansativo ela chegou a montanha que, apesar de toda a paisagem ao seu redor ser verde, era totalmente coberta por neve. Ela viu ao longe um alce grande e de pelos castanhos. Analisando bem a montanha, viu que no fim dela havia uma passagem, mas esta estava fechada. A garota resolveu então usar o osso que as estrelas haviam lhe dado para abri-la, mas quando o procurou ele não estava mais lá e quando ela se deu conta um anão já havia aberto a porta e estava encarando-a com aqueles grandes olhos castanho-avermelhados, e sua barba longa que ficava presa em seu cinto. Sua roupa era um verde-musgo – ela não duvidava que aquilo era feito de musgo de verdade.
– Quem é você?! – Perguntou o anão.
– Eu estou procurando os sete corvos, eles são meus irmãos. – Respondeu ela
– Eles são seus irmãos e os meus senhores e não estão em casa, ou o que quer que isso seja, mas você pode ficar e esperar. – Falou ele.
A garota então entrou e esperou. Foi então que sete corvos entraram de repente na sala e avistaram a garota. Ela não sabia o que dizer, eles eram imensos, provavelmente com o dobro de seu tamanho. Ela se ajoelhou diante deles e começou a chorar, contou-lhes que era sua irmã. Eles, cheios de mágoa e rancor do passado, sentiram ódio dela e culpavam-na por estarem amaldiçoados.
– Não reze, seus deuses não irão ajudá-la. – Falou o menor deles.
E, com isso ele enfiou o seu bico no peito da garota, arrancando o seu coração.
E assim eles foram, em busca da fonte de água numa viagem que durou dias. E, Quando finalmente chegaram às margens do lago, na pressa e euforia em que se encontravam, o mais novo dos irmãos deixou cair o cântaro, e esse, lenta e pesadamente, foi afundando. Sem mais esperanças, os irmãos resolveram voltar para casa. O pai dos garotos estava uma fera com a demora e os amaldiçoou a se transformarem corvos, como forma de punição. Após alguns dias a garota havia melhorado e nada dos filhos filhos do rei voltarem. Foi então que o homem ouviu uma revoada sobre sua cabeça: eram sete corvos, seus filhos que estavam voando para longe. Os pais se arrependeram imensamente, mas já era tarde demais e ficaram lá, lamentando-se com a filha que lhes restava.
Com o passar dos anos, a garota passou a ser uma mulher forte e bela, tão bela que encantava à todos os homens de onde morava. Mas em um dia, ela ouviu um grupo de pessoas conversando sobre a sua beleza, e atribuíam tudo isso a desgraça que havia acontecido com seus sete irmãos. E ela até aquele momento não havia sabido da existência de tais irmãos. Seus pais, ao serem questionados, contaram-lhe o que acontecera.
A garota decidiu que iria em busca dos seus irmãos, e levou consigo apenas uma garrafa d'água para saciar a sede, um pão para matar a fome, um anel como lembrança de seus pais e uma pequena cadeira branca para quando ficasse cansada. Ela soube que havia uma montanha chamada Montanha de Vidro – não que ela fosse necessariamente de vidro, mas o povo local à chamava assim – onde a garota poderia encontrar os seus sete irmãos.
Ela andou, andou e andou até chegar no templo de Ártemis, mas ao chegar lá, a deusa da lua falou que sentia cheiro de carne humana, assustando assim, a garota. A menina correu para bem longe, tão longe que chegou no templo de Apolo, deus do sol, mas a garota soube que ele devorava criancinhas. Correu então para perto das estrelas, estas eram doces e amigáveis, e lhe deram um osso, dizendo que, sem ele, ela não conseguiria entrar na Montanha de vidro. A garota muito feliz pegou o osso e o guardou. E, para sua felicidade, a tal montanha ficava bem perto dali.
Após um dia longo e cansativo ela chegou a montanha que, apesar de toda a paisagem ao seu redor ser verde, era totalmente coberta por neve. Ela viu ao longe um alce grande e de pelos castanhos. Analisando bem a montanha, viu que no fim dela havia uma passagem, mas esta estava fechada. A garota resolveu então usar o osso que as estrelas haviam lhe dado para abri-la, mas quando o procurou ele não estava mais lá e quando ela se deu conta um anão já havia aberto a porta e estava encarando-a com aqueles grandes olhos castanho-avermelhados, e sua barba longa que ficava presa em seu cinto. Sua roupa era um verde-musgo – ela não duvidava que aquilo era feito de musgo de verdade.
– Quem é você?! – Perguntou o anão.
– Eu estou procurando os sete corvos, eles são meus irmãos. – Respondeu ela
– Eles são seus irmãos e os meus senhores e não estão em casa, ou o que quer que isso seja, mas você pode ficar e esperar. – Falou ele.
A garota então entrou e esperou. Foi então que sete corvos entraram de repente na sala e avistaram a garota. Ela não sabia o que dizer, eles eram imensos, provavelmente com o dobro de seu tamanho. Ela se ajoelhou diante deles e começou a chorar, contou-lhes que era sua irmã. Eles, cheios de mágoa e rancor do passado, sentiram ódio dela e culpavam-na por estarem amaldiçoados.
– Não reze, seus deuses não irão ajudá-la. – Falou o menor deles.
E, com isso ele enfiou o seu bico no peito da garota, arrancando o seu coração.
Oi, Matheus!
ResponderExcluirAcabei de conhecer seu blog, e seus contos. Parabéns, são bem interessantes. Gostei ;)
*-* Muito obrigado! Eu adoro o seu blog também!
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